sábado, 28 de maio de 2011


Síndrome da Alienação Parental: Órfão em vida de crenças vazias!

É um novo tema a ser abordado vinculado as relações interpessoais familiares que podemos denominá-lo também de “Implantações de Falsas memórias”.

 

Mais Fotos 
01 02 03 04
 
Adriana Camargo do Nascimento
 
É um novo tema a ser abordado vinculado as relações interpessoais familiares que podemos denominá-lo também de “Implantações de Falsas memórias”. Vivemos em uma sociedade onde é cada vez comum as separações  entre  casais, porém  resta a maior das complexidades, o filho no meio de uma relação pautada entre afetos  e desafetos   dos  genitores tornando-se o alvo de disputa.Em nossa sociedade historicamente que sempre  foi delegada a mãe a guarda dos filhos, restando aos pais o direito de visitas  predeterminados em fins de  semanas alternados ou com horários  fixos.




É comum no decorrer  da  ruptura conjugal produzir na mãe sentimento de abandono, de rejeição, de traição, surgindo uma tendência vingativa. Quando não consegue elaborar apropriadamente o luto da separação desencadeia um processo de destruição, de desmoralização, de descrédito do ex-cônjuge ,ao  invés de preservar a convivência com o filho, quer vingar-se do genitor.Com isso tenta impedir  a visitação,  levando o filho a rejeitar  o pai ou odiá-lo caracterizando a “Síndrome da  Alienação Parental”, programando a criança para que odeie o genitor sem qualquer justificativa. Trata-se de uma incisiva campanha para desmoralizar o genitor.

O filho é utilizado como instrumento da agressividade direcionada ao parceiro. A mãe monitora o tempo do filho com o outro genitor e também os seus sentimentos para com ele. A criança, que ama o pai é induzida a afastar-se dele, sendo assim, tende a acreditar simbolicamente ,  em um sentimento de órfão de pai e conseqüentemente  identificam-se com o genitor  “cruel”,  internalizando assim tudo o que lhe é transmitido falsamente  como verdadeiro.

Essa forma de abuso põe em risco a saúde emocional da criança e acaba desencadeando crise de lealdade, pois a lealdade para com um dos pais implica deslealdade para com o outro, gerando sentimento de culpa na fase adulta e os  mais  diversos  sentimentos  negativos  em  relação  a si, como   baixa  estima  sensação de  menos  valia e  de  rejeição. Ressalta-se porém , que  na  atual  conjuntura, em função da  mulher ser a mantenedora  da família,  os  pais podem  utilizar-se dos mesmos procedimentos  que  as  mães. Portanto, as relações das ações parentais podem ser recíprocas . Sendo assim, é essencial que os ex-cônjuges mantenham uma relação saudável pós separação, respeitando  e preservando as  emoções  e afetos  dos  filhos.

Adriana Camargo  do Nascimento - Psicóloga clínica

dricant@yahoo.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário